Localização geográfica pode ser usada de forma indevida
Localização geográfica divulgada na internet, ou em celulares, pode ser usada de forma indevida. Como aconteceu este ano com um jogo para smartphones, que tinham o sistema operacional Android. O famoso “jogo da cobrinha” tinha apenas um problema: os dados eram passados para um servidor, que copiava a localização do usuário e mandava para os hackers.
Além dos aplicativos, as redes sociais de localização geográfica também estão se integrando aos smartphones. Com isso, o usuário pode acessar as redes através desses dispositivos.
Apesar do crescimento no número de pessoas que estão entrando nas redes de gelocalização (Facebook, Foursquare e Gowalla, por exemplo), algumas das críticas a esse tipo de serviço ainda caem na questão da privacidade.
Este mês foi divulgado um estudo que aponta números sobre a utilização das redes sociais de geolocalização. Segundo a pesquisa feita pela Loopt, rede social móvel que permite ao usuário visualizar localização de amigos, e publicada no site R7, pessoas nascidas depois de 1981 são as que mais usam aplicativos de geolocalização, pois são menos exigentes com a privacidade.
De acordo com William Moreira, advogado especialista em direito eletrônico, “os serviços de localização na internet, ou em celulares, são ferramentas interessantes, mas as pessoas devem usá-las de forma comedida”.
O Facebook lançou, recentemente, a sua ferramenta de geolocalização, que mal entrou no mercado o serviço e já está enfrentando problemas. Uma Ong norte-americana se revelou contra o serviço, afirmando que o recurso Places violava regras de privacidade. Segundo a denúncia, o usuário não conseguia desligar a opção de “ser encontrado” por outros usuários do serviço.
Uma das soluções que Moreira aponta é que os usuários limitem os acessos à sua localização, divulgando apenas para amigos, o que não está sendo possível no Places, do Facebook. “É uma questão delicada, as pessoas acabam expondo demais a vida, o que elas devem fazer é explorar o uso dessas ferramentas com mais cautela”, afirma o advogado.
Ainda, de acordo com a pesquisa feita pela Loopt, esses recursos de localização na internet só conquistaram adolescentes de grandes cidades, e se o Places atingir os 500 milhões de usuários do Facebook esse tipo de serviço pode chegar às massas.
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