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sábado, 4 de setembro de 2010

Localização geográfica pode ser usada de forma indevida

Este ano foi desenvolvido jogo para Android que capturava localização do usuário e mandava para hackers

Localização geográfica divulgada na internet, ou em celulares, pode ser usada de forma indevida. Como aconteceu este ano com um jogo para smartphones, que tinham o sistema operacional Android. O famoso “jogo da cobrinha” tinha apenas um problema: os dados eram passados para um servidor, que copiava a localização do usuário e mandava para os hackers.

Além dos aplicativos, as redes sociais de localização geográfica também estão se integrando aos smartphones. Com isso, o usuário pode acessar as redes através desses dispositivos.

Apesar do crescimento no número de pessoas que estão entrando nas redes de gelocalização (Facebook, Foursquare e Gowalla, por exemplo), algumas das críticas a esse tipo de serviço ainda caem na questão da privacidade.

Este mês foi divulgado um estudo que aponta números sobre a utilização das redes sociais de geolocalização. Segundo a pesquisa feita pela Loopt, rede social móvel que permite ao usuário visualizar localização de amigos, e publicada no site R7, pessoas nascidas depois de 1981 são as que mais usam aplicativos de geolocalização, pois são menos exigentes com a privacidade.

De acordo com William Moreira, advogado especialista em direito eletrônico, “os serviços de localização na internet, ou em celulares, são ferramentas interessantes, mas as pessoas devem usá-las de forma comedida”.

O Facebook lançou, recentemente, a sua ferramenta de geolocalização, que mal entrou no mercado o serviço e já está enfrentando problemas. Uma Ong norte-americana se revelou contra o serviço, afirmando que o recurso Places violava regras de privacidade. Segundo a denúncia, o usuário não conseguia desligar a opção de “ser encontrado” por outros usuários do serviço.

Uma das soluções que Moreira aponta é que os usuários limitem os acessos à sua localização, divulgando apenas para amigos, o que não está sendo possível no Places, do Facebook. “É uma questão delicada, as pessoas acabam expondo demais a vida, o que elas devem fazer é explorar o uso dessas ferramentas com mais cautela”, afirma o advogado.

Ainda, de acordo com a pesquisa feita pela Loopt, esses recursos de localização na internet só conquistaram adolescentes de grandes cidades, e se o Places atingir os 500 milhões de usuários do Facebook esse tipo de serviço pode chegar às massas.

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